quarta-feira, 30 de junho de 2010

Clube da amostra grátis (Quero no Rio!)



Loja em São Paulo oferece produtos gratuitamente

O Clube: tendência mundial chega ao Brasil/ Divulgação
Imagine entrar em uma loja, pegar os produtos que deseja e... sair sem pagar nada. Pois este lugar já existe, o Clube da Amostra Grátis, que acaba de abrir as portas em São Paulo. Uma tendência no mundo todo – a loja segue o conceito de tryversiting (try+ advertising, ou seja experimentar + propaganda). Ou seja, é uma espécie de propaganda que tem como conceito distribuir produtos. Uma ideia que vem crescendo no mundo todo.

“É um espaço para servir de ponte entre produtos e potenciais consumidores. Com tantas alternativas hoje, fica cada vez mais difícil para marcas aparecerem e mais ainda difícil fazer com que os consumidores experimentem seus produtos. A nossa missão é viabilizar esse contato, essa primeira experimentação”, diz Paula Kimie Kikuchi, gerente, que explica que a novidade foi inspirada na loja Es lo ultimo, na Espanha. De ração de animal a bebidas, passando por produtos de beleza (como um batom), para a casa (como adesivos de parede) e revistas, há de tudo.

Na loja de São Paulo, existem alguns detalhes: o nome Clube tem relação com o conceito, pois para levar os produtos é preciso se cadastrar pagando uma taxa anual de R$ 50. Mas o Amostra Grátis é mais uma licença poética. Não significa que o consumidor encontrará aquelas embalagens pequenas e sim as de tamanho normal. “Os produtos são distribuídos como se fossem parte de uma campanha de sampling. Como o associado escolhe o que levar, as chances desse potencial consumidor virar um consumidor efetivo são muito maiores. Afinal, já se parte de um alvo, no mínimo, interessado pelo produto levado”, detalha Paula.

Atualmente, o Clube da Amostra Grátis conta com mais de 11 mil associados, sendo a maioria público A e B e feminino, com idade entre 20 e 45 anos. Cada um deles pode levar no máximo dois produtos por mês. A segunda loja será aberta em Curitiba e outras já estão sendo negociadas.Mas lojas em que os produtos são oferecidos gratuitamente não se baseiam apenas neste conceito. Em Berlim, por exemplo, há uma loja em que as roupas (usadas) são dadas gratuitamente. Os donos, anarquistas, só pedem que você leve os produtos apenas se realmente precise deles. Será que alguém consegue?
(fonte GNT)

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